sábado, 27 de março de 2010

Violência no Desporto

como cá a violência no desporto é um escape da sociedade.
As claques vão para um estádio para ver e fazer tudo menos assistir a um jogo de futebol não é por acaso que os lideres das claques passam todo o tempo de jogo de costas para o campo a incitar á insubordinação e ao ódio contra os adversários do "seu"clube.
Não sei qual a mais valia dos clubes em apoiarem estas criaturas que estariam no seu meio se estivessem num Circo Romano onde o espectáculo era a barbárie.
Esta triste realidade é transversal aos chamados "grandes" do futebol português não há inocentes nesta história que só serve para afastar as famílias dos estádios.
E o Estado o que é que faz?? mobiliza quase um exército com cães cavalos e tudo para controlar os excessos de quem vai para o futebol para expiar as suas frustrações e traumas, notem que no meio destes corrécios também há muitos "meninos de bem" que na segunda feira vão para os seus empregos todos enfatiotados incapazes de matar uma mosca.O Estado não faz nem promove a justiça,o desporto não serve para educar se nada for feito para voltar a ser imposta a ordem nesta sociedade cada vez mais desordenada.

Sobre desporto e educação encontram quem  escreve melhor e sabe muito mais que eu neste blog
http://educarpelodesporto.blogspot.com/

Ahh e agora o vídeo que deu origem a  estas linhas

quarta-feira, 24 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Jaima Gama corrigiu secretário de Estado e advertiu José Lello

"Vários deputados do PS fecharam com força os seus computadores em protesto contra as explicações do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, sobre a natureza de serviço público daqueles computadores."

Lindo exemplo que estes "senhores" dão ao país,estão a estragar aquilo que foi pago por todos nós,pior ainda é a falta de respeito pelo Presidente da Assembleia da República.


http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2010/3/jaime-gama-diz-que-assembleia-e-um-espaco-publico-em-resposta-a-lello19-03-2010-21471.htm

terça-feira, 9 de março de 2010

Investimento 10 dicas para comprar e vender acções com sucesso

Comprar e vender acções não precisa de ser complicado. O segredo está em fazer os trabalhos de casa certos e a horas.

Resumir a análise de uma empresa a simples contas de somar e subtrair é um dos princípios que Warren Buffett, um dos mais bem sucedidos investidores de todo o mundo, tem seguido ao longo da sua vida e que lhe tem valido virtuosos ganhos. Buffett confessa mesmo que mesmo hoje nem o computador utiliza como ferramenta de trabalho para tomar as suas decisões de investimento. Tudo se resume a uma análise do relatório de contas das companhias, a uma folha de papel e a uma esferográfica.

A simplicidade que Buffett utiliza diariamente para gerir o seu império de 25 mil milhões de euros traduz na essência a negociação de acções. Comprar e vender participações de uma empresa em bolsa é como ir ao fim-de-semana à praça e negociar com a peixeira o preço do quilo da corvina: tudo tem um preço e tudo é negociável, o que muda são os princípios que cada uma das partes valoriza e o sentido das marés.

Se no mundo dos negócios o segredo é a alma do negócio, na praça e na bolsa é a paciência a arma do sucesso. Para os pequenos investidores, que até agora resumiam as suas soluções de investimento aos certificados de aforro e aos depósitos a prazo, o mundo das acções pode parecer demasiado arriscado, porque há sempre a possibilidade de perder dinheiro. Para reduzir a probabilidade disto suceder tome nota de 10 princípios que qualquer investidor deverá ter em atenção na hora de aventurar-se no universo das acções.

1. Quanto mais simples melhor

Os investidores hiperactivos ou que todos os dias procuram prever o imprevisível tornam mais provável a ocorrência de surpresas pouco agradáveis. Mas, ao manter o processo de selecção de acções simples, focado em empresas com uma sólida estrutura financeira, exigindo uma margem de segurança na compra e investir para o longo prazo, os investidores conseguem facilmente aumentar as probabilidades de sucesso.

2. Mantenha os pés bem assentes na terra

Investir em acções com o intuito de ficar rico da noite para o dia como se tratasse de um simples jogo é um mau princípio. É verdade que as acções são os activos que mais rendem no longo prazo mas esse desempenho acarreta também um elevado nível de volatilidade. Se não estiver consciente desta relação o mais provável é que comece a realizar demasiadas operações e a assumir demasiados riscos.

3. Comporte-se como o dono da empresa

As acções não são meros papeis que podem ser trocados de mãos diversas vezes por dia. São, em primeiro lugar, títulos que representam os interesses dos titulares da empresa. Assim, se está a comprar um negócio faz sentido que aja como o dono do negócio. Isso significa participar nas AG, ler e analisar com frequência os dados financeiros, conhecer a concorrência e perspectivar o futuro da companhia.

4. Compre em baixa e venda em alta

Este princípio parece ser muito básico mas a verdade é que são poucos os que o seguem. Isto acontece porque as pessoas tendem a reagir em "rebanho". Para não ser mais um dos investidores enganados, lembre-se de que quando as acções caem a pique, os títulos estão em baixa e essa é a altura ideal para comprar. Quando as acções disparam, significa que estão a cotar a preços elevados. Aí, a melhor decisão é vender.

5. Invista na qualidade

A qualidade de uma empresa reflecte-se muitas vezes no seu histórico ao nível do crescimento das vendas, dos lucros, do número de trabalhadores, da produtividade, do crescimento dos dividendos e do investimento. Por isso, procure companhias que, nos últimos anos, se pautaram por aumentar o valor intrínseco do valor das acções e não naquelas que o fizeram apenas no último ano.

6. Mantenha as acções por muito tempo

As acções são os activos que mais rendem no longo prazo porque têm do seu lado o tempo, que possibilita diluir o risco à medida que os anos vão passando e corrigir as menos-valias momentâneas. Seja paciente e desligue-se dos concursos de popularidade diárias em redor das acções que mais ganharam na última sessão. Prefira centrar-se nos fundamentais da empresa. O tempo acabará por fazer jus a essa avaliação.

7. Garanta uma margem de segurança

Antes de comprar acções é importante que tenha uma "almofada de salvação" para que, em caso de uma emergência ou de uma despesa inesperada, não se veja obrigado a correr à bolsa para vender as acções e forçado a assumir uma perda ou a descartar um potencial bom negócio. Um fundo de emergência no valor de seis vezes o montante das suas despesas fixas será suficiente.

8. Abstraia-se da cacofonia do mercado

Não se deixe vencer pela cacofonia do taxista, do barbeiro e até do seu próprio gestor de conta. Lembre-se que o melhor para os outros nem sempre significa que seja o melhor para si. Faça você mesmo os trabalhos de casa. Investigue a empresa que pretende comprar e pense sempre pela sua cabeça para que, no futuro, as responsabilidade, para o bem e para o mal, sejam sempre incutidas a si mesmo.

9. Cuidado com a casmurrice

Por mais razão que possa ter nunca se esquece que o mercado tem sempre razão. Sempre que as coisas não estejam a correr bem questione-se sobre o valor da empresa no presente e se não tivesse comprado a acção há uns tempos, se hoje voltaria a comprar. Ao responder honestamente a estas e outras questões recuperará a sensatez para investir na bolsa mas também o ajudará a tomar as decisões necessárias.

10. Some todos os custos

Negociar em bolsa pressupõe o pagamento de comissões de bolsa, por ordens e negócios realizados, de guarda de títulos e sobre a distribuição de rendimentos. Considerando que, em média, a taxa de comissionamento dos fundos de investimento é de 2,5%, caso os custos de deter e negociar acções sejam superiores a este valor o melhor é optar pelos fundos e esquecer as acções por uns tempos.

Luís Leitão  in Económico